segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Resumo Módulo VIII – Currículo e avaliação

Módulo VIII – Currículo e avaliação

            Módulo tem por objetivo entender o processo de definição do currículo, entender o paradigma curricular instituído pela LDB, situar o currículo da SEE no conjunto das normas nacionais, conhecer a organização do currículo da SEE e o local da disciplina dentro dele, familiarizar-se com os diferentes sistemas de avaliação, conhecer o papel da avaliação da aprendizagem.
            A política educacional se divide em gestão das carreiras e gestão do currículo. O Currículo possui três grandes projetos: projeto Ler e escrever, Projeto São Paulo faz Escola e Programa Redefor de especialização para professores e especialistas. O Currículo tem:

            a.  afirmação de valores educacionais e definição de objetivos de aprendizagem expressas em competências e habilidades que os alunos deverão aprender;

b.  adoção de uma concepção curricular que deve presidir a seleção, organização e ordenamento dos conteúdos curriculares que serão mobilizados para ajudar a constituir as competências e habilidades previstas nos objetivos de aprendizagem;

c.  afirmação sobre o significado de cada tipo de conteúdo curricular para objetivos de aprendizagem propostas e para a concepção de currículo adotada;

d.  atividades facilitadoras dessas aprendizagens que podem ser realizadas por professores e alunos, expressas em sequências didáticas, situações de Aprendizagem, planos ou projetos de ensino;

e.  formas de avaliação da aprendizagem;

f.  procedimentos de revisão, recuperação e adequação curricular a partir dos dados da avaliação

            O currículo possui um valor político e começou a ser definido na LDB. Valores que norteiam a educação na LDB: I) Reiteram o compromisso da nação brasileira com a solidariedade e a liberdade; (II) vinculam a Educação Básica ao trabalho e à prática social, dimensões da cidadania para a qual os conhecimentos contribuem como meios, não como fins em si mesmos: e (III) dão grande destaque para o desenvolvimento da capacidade de aprender como finalidade de toda a Educação Básica.
A LDB privilegia os resultados do processo educacional, expresso em competências. Privilegia-se as operações mentais, as competências. A educação é focalizada na aprendizagem, não no ensino. Mas o foco nas competências não significa abandono ou deprezo dos conteúdos, do currículo. Quando se foca nas competências, o foco sai do professor para o aluno, deixa de ser o ensino e passa a ser a aprendizagem. Sem aprendizagem não há ensino. Além de desenvolver a capacidade de aprender, o aluno deve ser capaz de associar a teoria com a prática, deve também compreender o significado das ciências, das letras e das artes. Deve-se buscar uma abordagem cognitivista e dinâmica de aprendizagem. È importante atuar nas operações afetivas, sociais e cognitivas do sujeito aprendente.
            O governo federal, via Conselho Nacional de Educação, se incumbe de dar as diretrizes nacionais para que os entes federados organizem os seus currículos. Os entes possuem autonomia administrativa e pedagógica. No início fez-se diretrizes para cada nível de ensino e em 2010 surgiu uma diretriz curricular geral para a educação básica em todo o país. As DCNs falam das competências e as articulam com conteúdos para serem desenvolvidas, mas não fecham se os conteúdos serão dados em disciplinas estanques ou articuladas em eixos maiores ou projetos. Princípios pedagógicos a serem valorizados e presentes em documentos oficiais: identidade, diversidade, autonomia, interdisciplinariedade, contextualização.Há, assim, dois ambitos de definição dos currículos. O ambito legislativo, com a LDB e o ambito normativo, com as diretrizes e outros mais. Nos E.U.A as diretrizes são mais especificadas mas são apenas para matemática e inglês. No Brasil, as diretrizes são para todas as disciplinas mas são menos específicas.
            O São Paulo Faz Escola está organizado num primeiro nível em áreas e depois em disciplinas.

            Avaliação: as avaliações devem ser feitas para dar resultado. Há avaliação externa, feita com o coletivo e que busca readequações gerais em termos de políticas públicas. E há avaliações internas, que servem para rever o plano pedagógico e os planos de trabalho de um professor e decidir sobre um aluno. Entretanto, a avaliação interna também serve para ver acertos e erros da política educativa em geral e as avaliações externas também podem ser utilizadas para readequações internas. O currículo vem antes estabelecendo as metas de aprendizagens que serão depois avaliadas.
                  Qual é o grau de equidade observado nos resultados da aprendizagem? Como as desigualdades sociais, econômicas e culturais de uma dada sociedade incidem sobre as oportunidades de aprendizagem? Quais características escolares diminuem o impacto do nível socioeconômico nos resultados da aprendizagem?
                  Que fatores melhor explicam os resultados positivos ou negativos da educação? Quais os efeitos da repetência? Ou do processo de alfabetização nas séries iniciais? Ou de aspectos como carreira e formação dos professores? Em que medida o envolvimento dos pais nas atividades escolares dos filhos incide sobre os resultados?

          A avaliação interna busca perceber a evolução e as dificuldades de cada aluno. As avaliações externas buscam um diagnóstico sobre todo o sistema educativo. Serve ainda para analisar políticas públicas, examinar, prestar contas à sociedade. 19 países da América Latina fazem avaliações externas, isto tem se tornado uma cultura comum. Há ainda avaliações globais, como o PISA, da OCDE. Há o TIMMS e forte participação de países da Europa, América do Norte, Ásia, África. As avaliações fazem diagnósticos, servem para orientar políticas públicas, prestam contas à sociedade. As avaliações permitem saber o quanto e o que os alunos aprendem e quais são os fatores associados à aprendizagem.
            1995- SAEB – dois em dois anos, usa escalas de proficiência e atinge amostra de alunos da 4, 8 e 3 série do médio. Levanta perfil socioeconômico, cultural e práticas de estudo. Há questionário para professores, para gestores, e dados sobre a estrutura escolar. Entre os fatores associados  ao desempenho dos alunos,  os resultados do SAEB indicam, por exemplo,  forte correlação entre repetência, atraso escolar e baixo desempenho. Pesquisas indicam que as crianças que frequentam a pré-escola apresentam melhor desempenho em leitura e escrita ao final dos anos iniciais do ensino fundamental.  Outra correlação importante é o efeito escola. Em países altamente desenvolvidos, a influência da escola na aprendizagem situa-se em torno de 10 a 20%, sendo de 80% a 90% do desempenho dos alunos explicado por fatores socioeconômicos culturais e grau de escolaridade dos pais. No Brasil, o efeito-escola é maior: de 30 a 40%. Como as famílias em geral possuem baixa escolaridade e não tem acesso a livros e outros bens culturais, o papel da escola no Brasil ganha um peso muito maior no aprendizado das crianças.  A escola faz diferença. A boa escola é aquela onde o aluno aprende.


          1996- Exame Nacional de Cursos Superiores – Provão – extinto em 2006
          1998- Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM- avalia as 5 competências e as 21 habilidades. Em 2004 foi vinculado ao PROUNI. Antes servia para acesso a cursos técnicos profissionalizantes e cursos superior. Em 2009 foi reformulado para servir de ingresso ao ensino superior. Antes tinha uma redação e 63 questões, depois foi ampliado.
          2002- Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos – ENCCEJA – Analisa competências e habilidades e permite titulação para quem perdeu o ensino regular.
          2004- Exame Nacional de Desempenho de Estudantes de Ensino Superior – ENADE
          2005 – Prova Brasil, avaliava só escolas urbanas e 5 e 9 anos e depois foi expandida. Utiliza as mesmas matrizes curriculares do SAEB. É universal e permite tirar médias por escola, diferente do SAEB. É base para o IDEB. Pega todos os alunos da quarta série e da oitava série.
          2007- Índice de Desenvolvimento da Educação, retroativo a 2005. IDEB – Reúne num único indicador o desempenho e o fluxo escolar. Seu cálculo baseia-se nos dados de aprovação escolar, apurados no Censo Escolar, e nas médias de desempenho obtidas nas avaliações nacionais: o SAEB, para as unidades da Federação e o país; e a Prova Brasil, para os municípios. A combinação entre fluxo e aprendizagem resulta em uma média que varia de 0 a 10. As metas são diferenciadas de caso a caso.
          2008- Provinha Brasil para alunos do 2 ano. Diagnostica o nível de alfabetização das crianças, é aplicada no início e no final do segundo ano. Há uma matriz de referência de alfabetização e letramento que serve de base.
          Neste período, além da criação e expansão de mecanismos avaliativos, o país começou a participar do PISA.

          Política de avaliação em São Paulo.  Saresp, criado em 1996, e em 2007 foi reformulado e passou a usar a mesma métrica do SAEB, usando escala de proficiência que permite comparar temporalmente. É uma avaliação de larga escala, que permite analisar a rede quanto às competências e habilidades adquiridas. O SARESP não abrange totalmente o currículo, está baseado nele, mas é apenas um recorte. Há pré-teste de questões, há uma pequena amostra em que se procede a um exame mais elaborado com alguns alunos para se ver os procedimentos de pensamento. Os itens são construídos com base na matriz de referência do Saresp. A escala vai de 0 a 500 e serve para todos os anos, sendo os mais elevados o respectivo ao 3 ano do ensino médio. Há 26 cadernos de provas diferentes, pois o objetivo é analisar o sistema e não o aluno. A situação concreta verificada é dividida em abaixo do básico (insuficiente), básico (domínios mínimos), adequado (está no estágio adequado)  e avançado (domina além do necessário). O SARESP permite identificar bem a defasagem de aprendizagem pois com ele se consegue ver se um aluno do 3 ano do ensino médio possui conhecimento de 5 ano ou 7 ano. Há divulgação anual dos resultados por escola, em disciplinas discriminadas. Todo ano se avalia o 3, 5, 7 , 9 e 3 ano do ensino médio. Todo ano se avalia português e matemática e vai se alternando humanas e ciências da natureza. Avalia todas as escolas estaduais, avalia municipais por convênio, particulares por adesão, e elas devem pagar. Há questionário sobre os pais, hábitos de estudos do aluno e sobre a atuação dos professores e dos gestores, tentando se levantar fatores econômicos, culturais e etc. o IDESP soma desempenho com fluxo. Não se quer aluno atrasado e não se quer aluno com deficiência de aprendizado. Existem metas para 2030 onde o médio deve chegar a 5, o fundamental II a 6 e o fundamental I a 7. Fora isto, há médias anuais por escola e por rede. 

Resumo Módulo 5 - Aprendizagem e a relação com o conhecimento

Módulo 5
Aprendizagem e a relação com o conhecimento

            Módulo se preocupa em pensar a aprendizagem dos alunos e a forma como eles se relacionam com o conhecimento. Abordará competências e habilidades, o papel do conteúdo, as necessidades do processo de aprendizagem, suportes de apoio ao conhecimento. Busca dar compreensão sobre competências e habilidades, entender as competências e habilidades do Enem, saber usar competências em sala de aula.
            Competência seria a capacidade de raciocínio, de analisar, de pensar as questões, de pensar as hipoteses, as saídas.
Dicionário Aurélio
Competência: faculdade concedida por lei a um funcionário, juiz ou tribunal para apreciar e julgar certos pleitos ou questões; qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada coisa; capacidade, habilidade, aptidão, idoneidade; oposição, conflito, luta.
Lino de Macedo
Lino de Macedo citando Le Boterf (2000/2003): Competência é um saber combinatório, singular, contextualizado e que nos possibilita tomar decisões, mobilizar recursos e ativar esquemas necessários à prática profissional.
Nilson José Machado
A competência é um atributo das pessoas, exerce-se em um âmbito bem delimitado, está associada a uma capacidade de mobilização de recursos, realiza-se necessariamente junto com os outros, exige capacidade de abstração e pressupõe conhecimento de conteúdos.
Philippe Perrenoud
Competência é a faculdade de mobilizar uma série de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações. As competências estão ligadas a diferentes contextos culturais, profissionais e condições sociais. Os seres humanos não vivem todos as mesmas situações. Eles desenvolvem competências adaptadas a seu mundo. A selva das cidades exige competências diferentes da floresta virgem, os pobres têm problemas diferentes dos ricos para resolver. Algumas competências se desenvolvem em grande parte na escola. Outras, não.
ENEM
Competência é a capacidade ou habilidade que uma pessoa tem de resolver situações-problema. É o conjunto de conhecimentos, capacidades e aptidões que habilitam as pessoas para desempenhar atividades da vida cotidiana.
A competência é conquistada através do desenvolvimento de habilidades.
Utilizar uma competência é associar conhecimentos e habilidades para o enfrentamento de uma determinada situação. Avaliando competências, o ENEM confere se o aluno consegue utilizar o conteúdo aprendido em sua escolarização básica para resolução de problemas em sua vida cotidiana.
           
            Competência está relacionado com um saber fazer, com um saber agir, com uma capacidade. Consegue-se uma dada competência desenvolvendo habilidades. Algumas competências se desenvolvem na escola, outras fora dela. Competências é um saber que nos possibilita ativar esquemas necessários à prática profissional. Competência se alcança pelo desenvolvimento de habilidades. Competência se realiza necessariamente junto aos outros. Competência exige abstrações e conhecimento de conteúdos. Confere se o aluno é capaz de utilizar o conhecimento aprendido na escola para resolver questões do cotidiano. Competência requer domínio de conteúdos, de habilidades, de linguagens, de valores culturais, de emoções. Competência é uma capacidade humana, associa habilidades e conhecimentos, envolve recursos cognitivos, envolve um saber fazer algo em dado contexto, uma ação, relaciona-se a solução de situações problema. Competências se desenvolvem dentro e fora da escola, relaciona-se com o mundo do trabalho, adquiri-se desenvolvendo habilidades, pressupôe conhecimento de conteúdos.
            Habilidades e competências:  as habilidades são menores que as competências. Várias habilidades formam uma competência e uma mesma habilidade pode servir de elemento para competências distintas. Exemplo: a habilidade de falar bem pode servir para a competência de ensinar, de comunicar, de narrar, de advogar e etc. A competência consiste na mobilização ativa das habilidades para resolver uma situação problema. O homem possui habilidades cognitivas, psicomotoras, sociais, afetivas. As habilidades se dividem em tipos diferentes de conteúdos. Conteúdos conceituais/factuais: englobam fatos, conceitos, o que se deve saber. Conteúdos procedimentais: englobam métodos, técnicas, o que se deve saber fazer. Conteúdos atitudinais: englobam valores, normais, o que se deve ser. As habilidades são menores do que as competências, se referem a itens menores de ação/fim. Por exemplo, ordenar em ordem alfabética, ler, escrever, separar de menor para maior, conhecer um conceito, usá-lo em um texto, demonstrar conhecimento sobre um tema, articulá-lo num debate, reavaliá-lo, posicionar-se etc. Qualquer habilidade implica uma ação física e mental do indivíduo em um dado contexto. È um tipo de conhecimento caracterizada por saber fazer.
            Na concepção de aprendizagem de A. Zabala, não é possivel para o professor ou professora ensinar sem se deter nas referências de como os alunos aprendem. Zabala destaca a necessidade do professor também estar atento às particularidades dos processos de aprendizagem de cada aluno (diversidade). No caso do ensino de habilidades, Zabala afirma ser importante levar em consideração as etapas de como o aluno aprende: a realização de ações que formam os procedimentos é uma condição essencial para sua aprendizagem; a exercitação múltipla é elemento imprescindível para o domínio competente; a reflexão sobre a própria atividade permite que o aluno tome consciência de sua própria atuação; a aplicação em contextos diferenciados possibilita a transferência do conhecimento adquirido. Zabala aponta que se deve partir de situações significativas e funcionais, atividades devem seguir uma ordem e irem progredindo, deve-se apresentar modelos, ter uma prática ordenada e oferecer ajuda de diferentes graus, dar possibilidade de independência para os aprendizes.
            Aprendizagem requerida dos alunos, atuação do professor, metodologias disciplinares, conteúdos de cada disciplina tudo é articulado por meio de um currículo voltado para as competências.
            O professor deve mobilizar metodologias, saberes próprios, conteúdos, para desenvolver competências nos adolescentes, instigar desdobramentos para a vida adulta. O currículo baseado em competências tira o foco do ensino e passa a focar a aprendizagem, preocupa-se em pensar o que o aluno vai aprender. As 5 competência do ENEM são:  dominar linguagens: a norma culta e linguagens artísticas, matemática e outras mais; compreender fenômenos: usar conceitos para entender processos naturais, socio-históricos, tecnológicos, artísticos, entender situações problema, construir argumentações, elaborar propostas: de intervenção solidária e que respeite os valores sociis e humanos.
            Dominar linguagens:dominar a norma culta da língua portuguesa e fazer uso da linguagem matemática, artística e científica.  Compreender Fenômenos: construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestaçõesartísticas. Entender Situações-Problema: selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações problema. Construir Argumentação:
Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente. Elaborar Proposta: recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
            Dentro do ENEM há uma articulação de cada competência com o conjunto de habilidades que lhe compete. Há habilidades que fazem parte de mais de uma competência.
            As 21 habilidades do Enem:
1- Compreender e utilizar variáveis;
2- compreender e utilizar gráficos;
3- analisar dados estatísticos;
4- inter-relacionar linguagens;
5- contextualizar arte e literatura;
6- compreender as variantes lingüísticas;
7- compreender a geração e o uso de energia;
8- compreender a utilização dos recursos naturais;
9- compreender a água e sua importância;
10- compreender as escalas de tempo;
11- compreender a diversidade da vida;
12- utilizar indicadores sociais;
13- compreender a importância da biodiversidade;
14- conhecer as formas geométricas;
15- utilizar noções de probabilidade;
16- compreender as causas e conseqüências da poluição ambiental;
17- entender processos e implicações da produção de energia;
18- valorizar a diversidade cultural;
19- compreender diferentes pontos de vista;
20- contextualizar processos históricos;
21- compreender dados históricos e geográficos
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            A questão da leitura: A escola deve privilegiar a leitura e a escrita de textos e transformar os alunos em leitores de livros, de obras de arte, de gráficos, esquemas, tabelas, diagramas, paisagens, desenhos, fotografias, mapas, movimentos etc., e escritores de textos de gêneros diversos. Sabemos que essa tarefa não se resume apenas aos professores de Língua Portuguesa, mas ao conjunto de professores e à escola como um todo, através de atividades interdisciplinares e culturais.
Tradicionalmente, o trabalho com textos em sala de aula está pautado na leitura que admite apenas um sentido para o texto. Devemos exercitar a leitura polissêmica, motivando os alunos a descobrirem as outras leituras possíveis de um texto, transformando o ato de ler e escrever em atividades criativas e culturalmente produtivas. Por exemplo, as fábulas são lidas como histórias infantis ingênuas, quase nunca percebidas como denúncias de exploração, abuso de poder, traição etc.
            Muitas vezes os textos não têm relação com a realidade dos alunos, não fazem parte das suas experiências cotidianas, tornando a leitura uma tarefa cansativa e sem interesse, porém, isso não quer dizer que não se deve ampliar o leque de conhecimento do aluno. O professor ou professora deve sempre estar em alerta para que os textos selecionados para o trabalho em classe tenham realmente significado para o aluno.
Existem diversos autores que enfatizam a competência leitora e escritora como a mais importante dentre outras para a formação do indivíduo, para o exercício pleno da cidadania, para seu ingresso no mercado de trabalho no futuro e para continuar aprendendo a aprender. A linguagem é importante nos diversos âmbitos da vida de qualquer pessoa; sua função comunicativa é essencial nas diferentes etapas de desenvolvimento e principalmente durante a adolescência.
Os conteúdos: os conteúdos não são dispensados na pedagogia das competências, entretanto eles devem ser relevantes. Antes se ensinava os conteúdos sem preocupação com sua relevância e/ou aplicabilidade. O que importa não é quantidade de informações, mas a forma de lidar com elas, desenvolvendo e trabalhando habilidades e competências. Conteúdos são de vários tipos: dados, habilidades, técnicas, atitudes, conceitos etc. Coll divide os conteúdos em procedimentais, atitudinais e conceituais. Saber, saber fazer e ser. Saberes relacionados a fatos e conceitos, saberes relacionados a valores, e saberes relacionados a formas de fazer. Saber ser,  saber fazer e saber factual e conceitual. Todo conteúdo tem de ser curricular e a escola serve para capacitar o aluno para prosseguir aprendendo e agindo fora dela.

            Formas de aprendizagem: pensar as formas de aprendizagem é pensar se se prefere as formas verbais, imagens, sons, escritas, movimentos, mapas, esquemas. Como preferem que as informações sejam organizadas, quais atividades preferem, em quais situações se envolvem mais.
            Pode ocorrer de ser assunto de grande interesse para o aluno, assunto que já se sabia um pouco; situações dinâmicas em sala de aula, tarefas práticas diferentes e interessantes; atividades em grupo ou em dupla, com professor dinâmico e atuante na condução da sala; grande possibilidade de participação oral do grupo, resolução de situação-problema desafiadora.
            No currículo voltado para competências é essencial romper com as práticas tradicionais e avançar em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar direcionada para a aprendizagem do aluno-sujeito envolvido no processo não somente com seu potencial cognitivo, mas com todos os fatores que fazem parte do ser, ou seja, fatores afetivos, sociais e cognitivos.
            Os conteúdos intercruzados e aqueles unificadores de temas constituem a mola mestra da interdisciplinaridade. Os conteúdos impregnados da(s) realidade(s) do aluno demarcam o significado pedagógico da contextualização.A contextualização imprime significados e relevância aos conteúdos escolares.As competências – que articulam conhecimentos, habilidades, procedimentos, valores e atitudes – indicam uma ruptura com ações e comportamentos que colocam a repetição e a padronização como marcos característicos da condução escolar e, para além disso, consubstanciam a necessidade de um novo modelo pedagógico.
Contextualizar é pensar que se requer relação entre sujeito e objeto e se requer um significante. A contextualização mobiliza saberes, aprendizagens. Alunos precisam atualizar seus esquemas de conhecimentes mediante a relação com novas aprendizagens, ver o que é novo, comparar, analisar. A aprendizagem significativa valoriza a capacidade de compreensão do conteúdo, a utilização do conteúdo, quando necessário. A aprendizagem mecânica, ao contrário, valoriza a capacidade de repetir o que aprender,  e a reprodução sem compreensão.
Falar em aprendizagem significativa é assumir que aprender possui um caráter dinâmico que exige ações de ensino direcionadas para que os alunos aprofundem e ampliem os significados elaborados mediante suas participações nas atividades de ensino e aprendizagem. Nessa concepção, o ensino é um conjunto de atividades sistemáticas, cuidadosamente planejadas, em torno das quais conteúdo e forma articulam-se inevitavelmente e nas quais o professor e o aluno compartilham parcelas cada vez maiores de significados com relação aos conteúdos do currículo escolar, ou seja, o professor guia suas ações para que o aluno participe de tarefas e atividades que o façam se aproximar cada vez mais dos conteúdos que a escola tem para lhe ensinar.

Se pensarmos na aprendizagem significativa como o estabelecimento de relações entre significados, os preceitos de precisão, linearidade, hierarquia, encadeamento que estão presentes na escola, na organização do currículo e na seleção das atividades, devem dar lugar a outras perspectivas nas quais o conhecimento pode ser visto como uma rede de significados, em permanente processo de transformação no qual, a cada nova interação, a cada possibilidade de diferentes interpretações, uma nova ramificação se abre, um significado se transforma, novas relações se estabelecem, possibilidades de compreensão são criadas.

Nesse sentido, rompendo com as teorias lineares que dão sustentação ao modelo tradicional de ensino, em que existem pré-requisitos, etapas rígidas e formais de ensino e aprendizagem, cadeias de conteúdos, escalas de avaliação da aprendizagem, a teoria do conhecimento como rede sustenta que a apreensão de um conceito, ideia, fato, procedimento, faz-se através das múltiplas relações que aquele que aprende faz entre os diferentes significados desse mesmo conceito.   In: Aprendizagem significativa – O lugar do conhecimento e da inteligência. Kátia Cristina Stocco Smole, Doutoranda em Educação pela FE-USP
            Pode-se atuar por projetos ou por situações-problema, para se garantir um aprendizado com maior significado.

            Sequências Didáticas: Uma sequência didática na concepção construtivista constitui-se de uma série de etapas de atividades, previamente definidas pelo professor, voltadas para determinadas intenções, também explicitadas, para favorecer o maior grau possível de significância das aprendizagens, além da necessária atenção à diversidade dos alunos. Uma sequência didática considera:
·                  conhecimentos prévios;
·                  significância e funcionalidade dos novos conteúdos;
·                  nível de desenvolvimento;
·                  zona de desenvolvimento proximal;
·                  conflito cognitivo e atividade mental;
·                  atitude favorável;
·                  autoestima e autoconceito;
·                  aprender a aprender

Resumo Módulo IV – Identidade e diversidade cultural

Módulo IV – Identidade e diversidade cultural

            Ser professor envolve complexos saberes e fazeres, capacidade de transmitir conhecimento, de motivar, de estabelecr vínculos, de trabalhar incessantemente. Módulo servirá para se aprender quem são os alunos, caracteríticas dos jovens da escola pública, como proporcionar o protagonismo juvenil na escola, como intervir adequadamente em situações de conflito.
            A escola é espaço de muitas aprendizagens, da constituição de muitos saberes. O professor é fundamental na articulação deste espaço de aprendizagem em um quadro curricular. A maioria das aprendizagens pode ser articulada a um currículo. È também espaço de vivência e interação, adquirindo um enorme valor simbólico, afetivo e formativo para o jovem.
            A adolescência é a fase que medeia a infância e a vida adulta, é uma época de muitas particularidades, constituição de identidades, descobertas, dúvidas, curiosidades, experimentos. Não há uma fórmula para a adolescência e cada uma a enfrenta de acordo com a rede de vivências passadas e presentes que possui. A constituição de grupos é muito forte, se inicia um desligamento da família e o jovem passa a formar a identidade a partir de uma formação grupal. Anseios por se afirmar e também por ser aceito se somam, o grupo é muitas vezes a melhor forma de enfrentar o mundo. A formação de grupos também gera conflitos, o bullyng. O professor deve desenvolver habilidade para lidar com tais conflitos. A adolescência não existia em nossa sociedade. Enquanto outros povos possuem rituais para marcar a chegada da vida adulta e a assunção de novas responsabilidades, entre nós somente no século XIX é que surge a adolescência, como fase especial entre a infância e a vida adulta.
            Existem várias definições de adolescência: Esses termos são às vezes usados como sinônimos (como em alemão Jugend e Adoleszenz, e em inglês Youth e Adolescence), às vezes como duas fases distintas, mas que se sobrepõem. Para Steinberg, a adolescência se estende aproximadamente dos 11 aos 21 anos de vida, enquanto a ONU define juventude (ing. youth) como a fase entre 15 e 24 anos de idade – sendo que ela deixa aberta a possibilidade de diferentes nações definirem o termo de outra maneira; a Organização Mundial da Saúde define adolescente como o indivíduo que se encontra entre os dez e os 20 anos de idade e, no Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece ainda outra faixa etária: dos 11 aos 18 anos. Além disso, Oerter e Montada descrevem uma “idade adulta inicial” (al. frühes Erwachsenenalter) que vai dos 18 aos 29 anos e que se sobrepõe às definições de “juventude” apresentadas. Como quer que seja, é importante salientar que “adolescência” é um termo geralmente utilizado em um contexto científico com relação ao processo de desenvolvimento biopsicossocial.
            Grêmios estudantís são importantes para o protagonismo juvenil, para o aprendizado da resolução pacífica de conflitos, e para o aprendizado e prática da democracia e da cidadania. A formação de grêmios envolve o aprendizado de conceitos, práticas e história, organização de eleições, debates, apresentação de propostas. “Protagonismo juvenil é a participação do adolescente em atividade que extrapolam os âmbitos de seus interesses individuais e familiares e que podem ter como espaço a escola, os diversos âmbitos da vida comunitária; igrejas, clubes, associações e até mesmo a sociedade em sentido mais amplo, através de campanhas, movimentos e outras formas de mobilização que transcendem os limites de seu entorno sócio- comunitário ” (Costa, 1996:90)

            A adolescência tende a ser vista de forma estigmatizada, como momento de crise, risco e transgressão. Os adolescentes não podem ser resumidos aos seus problemas e precisam ser entendidos dentro do contexto em que se inserem, daí a importância de conhecer tal e de compreender as peculiaridades da mesma.
            O professor pode dar ao aluno possibilidades de participação em sala, o aluno pode se sentir seguro na sala, estar aberto para discussões. A adesão a disciplina melhora e a aula fica mais participativa, pode contextualizar os conteúdos do currículo para deixar mais atrativo aos jovens, quando o jovem percebe que é respeitado e que tem valor, sua autoestima melhora e ele estabelece mais vínculos e mais confiança. O professor pode propiciar espaços de conversa e ajudar ao jovem se apropriar do espaço escolar, professor deve respeitar o saber e as vivências dos alunos, quando o jovem tem espaço para atuar, fazer projetos e se apropriar do espaço, ele respeita e cuida mais, aprende democracia na vivência, percebendo que suas decisões influenciam no dia-a-dia e são importantes.
            Em uma pesquisa de 2003, os jovens elegeram como piores problemas o fato de conviver com riscos 23%, falta de liberdade 22%, falta de renda 20% e drogas 17%. Eles vivem o período de buscar identidade numa fase em que os adultos não lhe depositam confiança. Querem ao mesmo tempo se livrar da infância e passam a ser cobrados na assunção de comportamentos que os leve a vida adulta. É um período de grandes transformações biológicas: crescem os ossos, o tronco e os membros, desenvolvem-se os órgãos sexuais, com a elevação dos hormônios, há mudanças nas características físicas ligadas ao sexo, como crescimento dos seios, pênis e outros mais. Ao mesmo tempo que sente angústia e confusão, o jovem se sente orgulhoso e satisfeito.
            O jovem não vive somente na escola. O espaço de socialização e de interação é vasto. Neste período, os grupos de iguais são pontos importantes de afirmação   constituição da identidade. É necessário ser reconhecido pelos iguais, para além de família, escola, vizinhos e parentes. A questão do sexo pode ocasionar situações de risco. A escola deve ser local para discussão e de aprendizagem. O professor pode discutir as pulseirinhas do sexo, discutir sexo e gravidez irresponsável, doenças sexualmente transmissíveis, usar atividades que proporcionem o conhecimento do próprio corpo, atividades que melhorem a autoestima dos alunos, promover debates sobre ética nas relações. O adolescente também é fruto do meio socioeconômico em que se desenvolve. Ser adolescente do campo é diferente de ser da cidade, da periferia, da classe média, da pobreza, da negritude, etc. É preciso não só considerá-los sujeitos de direitos, mas também protagonistas, éticos, autônomos. Há mudanças corporais, novas responsabilidades, o problema da aceitação entre pares e o problema da relação com os adultos. Novas relações com o corpo, novas responsabilidades, novas identidades entre os pares e entre os adultos. A partir de aproximação e distanciamento com outras pessoas, o jovem define a identidade que quer ter. O grupo de amigos é o ponto central para testar valores e formar identidade. No grupo de iguais ele sai da solidão e luta contra a angústia, testa valores e comportamentos. Aí ele encontra pessoas que estão passando pelas mesmas coisas e pode testar, trocar informações e impressões, e ver as reações produzidas. Jovens se identificam por gestos, falas, vestes e outros adereços mais.
Num quadro a família se torna principal aporte econômico, amigos e outros se transformam em fontes afetivas e comportamentais. Mesmo que a escola e a família continuem sendo referências muito fortes, principalmente como espaço de afetividade e solidariedade para o enfrentamento das dificuldades externas, o adolescente tende a se afastar desses núcleos a fim de se desligar da autoridade dos pais e estabelecer confrontos entre valores e ideias, a partir de novas fontes. Em muitos casos, a individuação em relação à família e à escola pode se dar através da recusa de valores e normas considerados fundamentais pelos pais. Da mesma maneira, pode haver recusas em relação aos valores e normas da escola, comumente representados pela figura do professor. Muitas vezes essas recusas são representadas pelas vestimentas, que nem sempre são aceitas pela sociedade. Nem sempre os grupos convivem de forma pacífica. È necessário aprender a lidar com as diferenças, é um aprendizado. O professor deve ser um mediador dentre uma situação de enorme conflituosidade. Gangues se formam por poder, por status, contra a solidão, por respeito, por força.
            No Brasil, os negros são 50% da população, considerando-se pretos e pardos. Existem 43 religiões, sendo 70% católicos. 40% dos brasileiros não mora nos municípios em que nasceram. É necessário considerar a formação particular familiar dos alunos. Há casos de bullyng, em que os grupos se enfrentam. Agressões religiosas, estéticas, raciais, socioeconômicas. São conflitos que existem na sociedade e invadem a escola. A responsabilidade de discutir não é só da escola, é da família e da sociedade também, é de todos. São atos agressivos continuados, verbais ou físicos. Geralmente o agressor não é violento somente na escola, ele atua da mesma forma em outros cantos. Atividade foca que o professor deve procurar garantir a integridade física e psicológica do aluno, intervindo e intermediando os conflitos, não se ausentando, buscando uma solução negociada para os mesmos. Deve-se dar o exemplo de solução de conflitos sem uso de violência. No entanto, o professor não dá conta sozinho. Deve-se assumir que a escola é local de conflitos e se buscar uma ação preventiva que envolva toda a comunidade escolar.
            Escola tem namoro, grupos, conflitos. Deve-se aprender a lidar com os conflitos. A punição e o castigo, de uso tradicionais, não são a melhor forma de trabalhar a questão. O professor deve mediar de forma neutra, dando oportunidade para que os envolvidos se coloquem. Deve-se valorizar as posições dos envolvidos. Valorizar o protagonismo juvenil, dando aos jovens a oportunidade de propor e assumir responsabilidades por combinados. É necessário criar a cultura do diálogo. A resolução de conflitos de forma não violenta na escola estimula o aluno a aprender a resolver conflitos de forma não violenta na sociedade. Professor deve procurar conhecer os seus alunos, procurar compreender as diferenças e os motivos dos possíveis conflitos, reflita sobre os pontos fortes e fracos da convivência escolar e coloque pra reflexão com os alunos, procure intervir pensando em trabalhos grupais que estimulem a cooperação e a solidariedade. Professor deve ter preocupação com a convivência escolar. Saber sempre intervir de forma respeitosa. Deve-se buscar agir imediatamente contra a violência, superar a invisibilidade social, superar os estigmas, valorizar as vivências pessoais, recuperar a identidade cultural. Boa parte dos alunos estão desempregados, trabalham ou necessitam trabalhar. 65% não terminaram o ensino médio e 35% não terminaram o fundamental, isto dentre os jovens de 16 a 24 anos. Uns trabalham para ajudar a família, outros para consumir coisas que sem trabalhar não conseguiriram consumir, outros para estudar e se formarem profissionalmente, outros buscam o trabalho como fonte de dignidade e respeito e o relacionam a valorização familiar e social.
            

Resumo Módulo III: A carreira docente: procedimentos de ação pedagógica.

Módulo III: A carreira docente: procedimentos de ação pedagógica.

            Este módulo foca a questão da carreira docente e temas ligados ao cotidiano da escola, principalmente a sala de aula. Depois de ler poesias de Moacir Carneiro, aparece a frase dele de que uma boa escola é um sonho em construção. 10,3 milhões de professores precisam ser contratados no mundo até 2015 para suprir as matrículas do ensino fundamental. Pesquisa da Fundação SM realizada em 2008 com 8.700 professores de educação básica de todo o Brasil. Pesquisa feita em parceria com Organização do Estados Ibero–americanos.  71% considerou satisfatório o início da carreira profissional, 39% dos iniciantes pensaram em abandonar e 40% dos iniciantes disseram ser difícil ensinar. Só 23% acham que vai piorar, 18,4% vao continuar como está e 57,9% acham que vai melhoar (público), 73,1 acha que vai melhorar, 14,5 permanece, e 12,4% vai piorar.O otimismo é maior no ensino infantil, onde 74% acha que vai melhorar, de 1 a 4 são 65,1% que pensam da mesma forma, de 5 a 8 são 47,4% e no médio são 55,6%. Que permanece são 20,9 no médio, 19,5 de 5ª 8, 16,9 de 1ª 4, e 15,7 no infantil. Que piora são 23,4 no médio, 33,1 de 5 a 8, 18,1 de 1 a 4 e 10,3% no infantil. Sobre se o ensino atual atende bem ao que precisarão no futuro, a maioria concorda 53,2% e apenas 20,8% discordam. No público são 56,2% que concordam e no privado são apenas 39%, Os que discordam são  18% no público e 34,4% no privado. Entre os níveis de ensino não há tanta diferença. Os índices de 5 a 8 são mais pessimistas, 59,2%. Entretanto, 70% não mudaria de profissão em geral. Na faixa de 17 a 19% mudaria de profissão. Absoluta maioria concorda que o interesse de aprender do aluno depende, entre outras coisas, do entusiasmo do professor. São 66,1% no total, 63% no público e 81,8% no particular.

            Gestão da sala de aula: A gestão de sala de aula refere-se às ações desenvolvidas pelos professores para criar as condições adequadas ao ensino e à aprendizagem. Esse conceito abarca desde temas cotidianos como a necessidade da lição de casa até a importância do planejamento escolar. Além desses aspectos, trata também dos tempos escolares, da organização do dia a dia e das formas de agrupamentos. Na gestão da sala de aula o professor deve ter a percepção da melhor organização de espaço, de tempo e da atividade a ser desenvolvida, visando as melhores formas de aprendizagem para aquele conteúdo e para aquela turma. Com isso, otimiza as aprendizagens individuais ou em grupos. O segundo tema deste módulo diz respeito à organização de situações de aprendizagem, as “modalidades organizativas”, estratégias fundamentais a ação pedagógica comprometida com a construção de saberes significativos.
            A sala de aula concretiza e centraliza a organização da prática pedagógica. Neste binômio, o mais importante é a ideia de aula, pois o espaço “sala” pode ter diferentes configurações e características físicas, pode inclusive acontecer a aula fora de uma sala convencional. A sala de aula é um espaço no qual professor e alunos constroem e reconstroem uma ‘cultura de sala’ a partir de uma ‘cultura escolar’ (Collins & Green,1992).
            O professor desenvolve o planejamento com determinados fins. O seu plano de trabalho anual deve estar em consonância com o projeto pedagógico e com as orientações curriculares da secretaria, assim como, com  as necessidades de aprendizagem dos alunos. O planejamento é importante, assim como, a abordagem de temas atuais da infância e da juventude, estratégias de avaliação da aprendizagem e outros. O professor deve começar a aplicar o planejamento a começar pelo plano de aula. A atividade em sala contém vários elementos: seleção de materiais e recursos, pauta, sensibilização, problematização, alterações no espaço físico, participação, compartilhamento da aprendizagem, gestão do tempo, atividades didáticas, lição de casa, avaliação.
            A lição de casa é vista de diferentes formas pelos alunos. Para os que gostam de estudar, a lição de casa é vista como momento de estudo e de revisão dos conteúdos, de aprendizagem e de responsabilidade; os que fazem por obrigação o fazem para evitar consequências; os que não fazem, não fazem porque iriam perder tempo de lazer. Segundo o SAEB, alunos que fazem lição de casa atingem maior capacidade em exames e outros mais. A lição de casa faz parte do plano pedagógico e deve estar presente no contrato didático. Também deve ficar claro o papél de cada um e como os pais podem/devem ajudar os filhos nas lições de casa. Cabe a escola e ao professor orientar os pais sobre como proceder junto aos filhos quanto a lição de casa. O professor deve se empenhar em: agendar a tarefa com antecedência, fazer propostas coerentes com a realidade do aluno, orientar os alunos, dar retorno, conferir e corrigir, sugerir materiais e fontes de pesquisa. O objetivo da lição é: desenvolver hábito de estudo, sensibilizar para novos conteúdos, sistematizar o aprendizado em sala, aprofundar conhecimentos, desenvolver responsabilidade e autonomia. Família e aluno devem decidir o momento de fazer a lição, o horário inicial e final para lições de casa, determinar local adequado para o estudo, disponibilizar materiais. O dever de casa implica uma conexão escola/casa e pressupôe que há uma estrutura que garante o estudo doméstico.
            O trabalho em grupo: professor deve selecionar grupos por critérios relevantes, ponderando a divisão de tarefas e produtividade coletiva,  atividade tem que ser realmente em grupo e deve partir de um roteior previamente apresentado pelo professor, deve apresentar antes os critérios avaliativos, prever tempo para o grupo pensar a participação de cada um, abrir espaço para os grupos proporem critérios de avaliação da participação individual, professor deve pesquisar e propor fontes de pesquisa e deve acompanhar como está sendo feito o trabalho pelos alunos, alunos deverão receber orientação sobre como apresentar o trabalho podendo escolher entre ao menos duas formas de apresentação, os critérios de avaliação devem se previamente esclarecidos, apresentação do grupo deve ser submetida a apreciação dos outros alunos/grupos, professor deve dar uma devolutiva e convidar alunos para a reflexão coletiva sobre as atividades.

Modalidades organizativas:  Outro grande desafio da gestão da sala de aula é a criação de um ambiente que propicie aprendizagens significativas. Nesse sentido, o professor deve contar com um conjunto de ações didáticas que, articuladas aos objetivos, possibilitam um ambiente rico e desafiador.

            Atividades como observação, experimentação, entrevista, visitas com roteiro, trabalho em grupo, seminário, exposição oral, painel e outras são estratégias que podem tornar a aula mais dinâmica e produtiva, auxiliando o professor na difícil tarefa de atrair e manter o interesse dos alunos. Dentre as diversas atividades, chamamos a atenção para as modalidades organizativas da aprendizagem. Integrar atividades permanentes, sequências didáticas e projetos de ensino requer planejamento e um conhecimento claro dos conteúdos. A pedagogoa argentina Délia Lerner classificou o trabalho em classe em 3 etapas: atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos. Temos objetivos e conteúdos a trabalhar e para tal há o encadeamento de uma série de processos. As atividades permanentes são do dia a dia e devem servir para habituar os alunos com dados conteúdos e mecanismos, a sequência didática encadeia o trabalho no dia a dia numa sequência com objetivos de aprendizagem crescentes. O projeto didático possui um produto final e tem objetivos mais abrangentes.
            Pedagogia de projetos: desinteresse foi maior fator de desistência para jovens entre 15 e 17 anos. 40,3% entram nesta cifra ante 27,1% que desistiam para ajudar os pais. A Pedagogia de Projetos visa a ressignificação do espaço escolar, transformando-o em um espaço vivo de interações, aberto a múltiplas dimensões. O trabalho com projetos traz uma nova perspectiva para entendermos o processo de ensino e de aprendizagem. Aprender deixa de ser um simples ato de memorização e ensinar não significa mais repassar conteúdos prontos. Nessa postura, todo conhecimento é construído em estreita relação com o contexto em que é utilizado, sendo, por isso mesmo, impossível separar os aspectos cognitivos, emocionais e sociais presentes nesse processo. A formação dos alunos não pode ser pensada apenas como uma atividade intelectual. É um processo global e complexo, onde conhecer e intervir no contexto não se encontram dissociados. "Aprende-se participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes diante dos fatos escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Ensina-se não só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada”.
            Ao participar de um projeto, o aluno está envolvido em uma experiência educativa em que o processo de construção de conhecimento está integrado às práticas vividas. Esse aluno deixa de ser, nessa perspectiva, apenas um “aprendiz do conteúdo de uma área de conhecimento qualquer. É um ser humano que está desenvolvendo uma atividade complexa e que nesse processo está se apropriando, ao mesmo tempo, de um determinado objeto de conhecimento cultural e se formando como sujeito cultural” (Leite, 2007). Isso significa que é impossível homogeneizar os alunos, é impossível desconsiderar sua história de vida, seus modos de viver, suas experiências culturais, e dar um caráter de neutralidade aos conteúdos, desvinculando-os do contexto sócio-histórico que os gestou.
            - Um projeto envolve os alunos, possui um objetivo que dá unidade a todos os processos e tem um produto final.
            - a cooperação e autonomia dos alunos é fundamental.
            - o problema é relevante e leva em conta o contexto socio-cultural. Alunos buscam respostas pessoais e originais.
            - parte-se de um problema ou rol de problemas concretos que exige uma atividade para sua resolução.
            - escolha do objetivo central, formulação de problemas, planejamento, avaliação, métodos.. um projeto possui várias fases.
            -projeto pode se iniciar tanto com alunos quanto com professor, pdoe centrar em uma matéria só ou em várias, pode ser qualquer atividade que produza um material escrito ou não escrito, o projeto tem que ter um destinatário fora da sala de aula, os projetos devem desenvolver aspectos curriculares.
           

Resumo – Módulo I – Políticas educacionais da SEE

Resumo – Módulo I – Políticas educacionais da SEE
Você será introduzido nas políticas relativas à carreira docente e ao currículo definido pela Secretaria em 2008, para o Ensino Fundamental II e o Ensino Médio.
Compreender a política educacional e seus determinantes, situá-la bno contexto nacional, compreender o foco e as prioridades, dominar os fundamentos pedagógicos e legais referentes a carreira e a organização pedagógica da see.

            Fala o que é política, oq eu é política educacional e diz que com a expansão das matrículas houve queda de rendimento e que a maior preocupação hoje é com melhora na qualidade de ensino, preocupação é com o aprendizado do aluno. Em São Paulo o ensino fundamental está universalizado e o médio possui 70% das matrículas líquidas.

        São Paulo – Matrícula e indicadores de qualidade

·                  98,4% das crianças e jovens de 7 a 14 anos frequentam a escola (PNAD 2008)
·                  87% dos jovens de 15 a 17 anos frequentam a escola (Idem)
·                  70% dos jovens de 15 a 17 anos cursam o Ensino Médio (Idem)
·                  No ranking do IDEB 2009, o Estado de São Paulo ocupa a 2ª posição na avaliação do EF Ciclo I, a 1ª posição no EF Ciclo II e a 3ª posição no Ensino Médio.

Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP/2007)


·                  21% dos alunos de 4ª série do EF estão no nível abaixo do básico em Língua Portuguesa;
·                  30% dos alunos de 4ª série do EF estão no nível abaixo do básico em Matemática;
·                  22% dos alunos de 8ª série do EF estão no nível abaixo do básico em Língua Portuguesa;
·                  27% dos alunos de 8ª série do EF estão no nível abaixo do básico em Matemática;
·                  29% dos alunos de 3ª série do EM estão no nível abaixo do básico em Língua Portuguesa;
·                  58% dos alunos de 3ª série do EM estão no nível abaixo do básico em Matemática.
            Secretaria é a maior do brasil e atinge a totalidade da população alvo. Gabinete do Secretário – Conselho Estadual de Educação – Fundação para o Desenvolvimento da Educação – Assistência Técnica de Planejamento e Controle Educacional ATPCE – Escola de Formação de professores – Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas CENP – Departamento de Administração – Departamento de Recursos Humanos DRHU -  Departamento de Suprimento Escolar DSE - 
            CEI: 63 diretorias de ensino – Fundamental e médio.
            COGSP: 28 diretorias de ensino – fundamental e médio.
            Secretaria possui programas estruturantes pois servem de arcabouço para tudo o mais em termos de políticas educacionais. Nesse caso há dois grandes eixos dos programas estruturantes: a gestão da carreira (criação da escola, bônus de incentivo e valorização pelo mérito) e o eixo dos padrões curriculares (programa ler e escrever para o ensino fundamental e ciclo I e programa São Paulo faz escola para o ensino fundamental ciclo II e ensino médio). Há um eixo transversal que é o da avaliação (avaliação do desempenho dos alunos- SARESP, avaliação do progresso da escola IDESP, avaliação de competências docentes, concursos de promoção), de forma a quantificar e analisar o andamento das coisas.
            Em 2007 foi implementada um nova agenda da educação com metas para a evolução da SEE. São elas:

            Metas:

·                  Meta 1: Todos os alunos de oito anos plenamente alfabetizados;
·                  Meta 2: Redução de 50% das taxas de reprovação da 8ª série;
·                  Meta 3: Redução de 50% das taxas de reprovação do Ensino Médio;
·                  Meta 4: Implantação de programas de recuperação de aprendizagem nas séries finais de todos os ciclos de aprendizagem (2ª, 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio);
·                  Meta 5: Aumento de 10% nos índices de desempenho dos Ensinos Fundamental e Médio nas avaliações nacionais e estaduais;
·                  Meta 6: Atendimento de 100% da demanda de jovens e adultos de Ensino Médio com currículo profissionalizante diversificado;
·                  Meta 7: Implantação do Ensino Fundamental de nove anos, com prioridade à municipalização das séries iniciais (1ª a 4ª séries);
·                  Meta 8: Programas de formação continuada e capacitação da equipe escolar;
·                  Meta 9: Descentralização e/ou municipalização do programa de alimentação escolar nos 30 municípios ainda centralizados;
·                  Meta 10: Programa de obras e melhorias de infraestrutura das escolas


                       
           


Dirigentes de Ensino

91
Supervisores

1.522
Diretores

5.422
Vice-Diretores

6.004
Professores-Coordenadores
Nas Oficinas Pedagógicas
1.212

Nas escolas
9.020
Docentes

210.336

Professores efetivos
123.575

Professores temporários
84.600

Temporários estáveis
2.161
Total desses profissionais

233.607
Outros profissionais de Educação
Apoio Escolar
45.884
Órgãos Centrais
5.699
Total desses
51.583


ESCOLAS E ALUNOS
Coordenadorias
Escolas
Alunos
COGESP
2.231
2.473.820
CEI
3.169
2.175.549
Total de alunos
5.400
4.649.369


Profissionais    285.190
Alunos            4.649.369

            Há preocupação em saber o que realmente satisfaz em termos de aprendizado. Eixo: escola de formação, valorização por mérito, bônus. Buscar meritocracia. Professor é o que tem mais impacto no aprendizado dos alunos, quem mais precisa aprender é quem ensina, quanto mais bem prepatado for o professor melhor será o ensino, alunos aprendem mais quando o professor é preparado para colocar em ação um currículo para o qual teve preparo, treino. SEE entende que é impossível para a formação inicial dar conta da qualificação para um currículo, isso é mais forte ainda para países como o Brasil que possui base curricular comum mas há fortes diferenças regionais. Há diferença no enfoque, no ordenamento e na seleção de conteúdos. Entende que o curso deve fornecer formação sólida em conteúdos e procedimentos pedagógicos e transposição didática e que essa iniciação do professorado é crucial para seu posterior desempenho na carreira. Cabe á rede preparar o professor para trabalhar o seu currículo específico, tendo como referência as competências que se espera do professor e do aluno dentre a realidade local escolar. O currículo é necessário para grandes redes como a da SEE. A SEE deve ter um espaço institucional próprio para formação inicial e continuada, formação deve ser permanente.

            LDB estipula ingresso por concurso, aperfeiçoamento continuado inclusive com licenciamento remunerado para tal fim, piso salarial profissional, progressão baseada em titulação, desempenho e/ou habilitação, período para estudos, planejamento e avaliação, condições adequadas de trabalho. Estágio probatório em 3 anos com avaliação no final. Tanto a LDB quanto o CNE estipulam avaliação e progressão por desempenho. No âmbito do Estado de São Paulo, também há leis que regulamentam a carreira do professor. A principal delas é o Estatuto do Magistério, Lei Complementar 444/85, e o Estatuto do Funcionalismo Público do Estado, Lei 10.261/68.

Dentro desses marcos legais, a Secretaria organizou o eixo de sua política educacional de gestão da carreira do magistério, no qual inclui-se o Novo Concurso de Ingresso Para Professores (Lei Estadual 1.094/2009).
            SEE afirma que o presente concurso parte de uma seleção baseada em currículo e competêncais e habilidades requeridas. Curso busca ajudar o professor compreender a importãncia e significado do currículo e ver o que ele tem de diferente com relação aos PCNs. Ensinar a interpretar adequadamente o IDEB, como se constroi, para que serve e o que significa para a educação brasileira.
            IDESP, metas para bônus. Quem faltar mais de 1/3 não ganha bônus. 2,4 salários onde alcançaram metas e 2,9 salários onde superaram e o resto proporcional. 167 mil professores ganharam bônus em 2009, 29 mil funcionários. Dos professores, 49% ganharam 2 salários ou mais, 48% dos funcionário ganharam 2 salários ou mais. Em 2010, 177 mil professores ganharam bônus, 63% mais de 2.500; 33 mil funcionário ganharam bônus e 77% mais de 1000. Promoção por mérito: faixa 2 ganha 25% mais que o salário inicial, faixa 3 ganha 50%, faixa 4 ganha 75% e faixa 5 ganha 100% mais que o salário inicial. 4 anos de efetivo exercício, 3 anos de uma faixa pra outra, prova todo ano, promovem 20% dos integrantes de cada faixa, analisa-se pelo exame anual, análise de assiduidade e permanência na escola. De1 pra 2 nota 6, de 2 para 3 nota 7, de 3 pra 4 nota 8 e de 4 pra 5 nota 9. Em 2010, 44.500 foram promovidos e ganharam 25% de aumento. O 20% é calculado sobre o total da categoria. Incentivos se devem a baixa atratividade da carreira, falta de estímulo para a formação, altas taxas de absenteísmo, baixa taxa de fixação, especialmente nas escolas de periferia, pequena amplitude da faixa salarial dos docentes,.
          As políticas eixos dos padrões curriculares: Sâo Paulo Faz Escola e Programa Redefor – curso de especialização para professores e gestores da educação. Estados e municípios que elaboram os seus currículos, por força de lei, dentro dos PCNs. Competências a aprender; Conteúdos que podem apoiar a constituição dessas competências; Organização e sequenciamento dos conteúdos no tempo; Atividades de professores e alunos; Insumos didáticos; Avaliação e recuperação da aprendizagem. O estabelecimento de objetivos de aprendizagem não fica restrito somente aos professores. Currículo surge nos cadernos do professor e do aluno que constituem guia para o ensino/aprendizagem. Eles podem ser adaptados para a realidade cotidiana.
          A gestão do currículo é a adequação das atividades aos objetivos previstos no mesmo. Conta com a participação dos coordenadores e diretores e ainda com apoio dos PCOPs. Demanda avaliação para análise e reatualização de metas. Os cadernos, além do caderno do gestor que traz sugestões de gestão, possuem sugestão de aulas, de avaliação, de materiais complementares e de recuperação, possui indicação das competências e habilidades a serem desenvolvidas. Traz sequências didáticas, nas quais pode se basear, 4 cadernos por ano, sugestão de metodologia de abordagens, temas assuntos, maneiras de complementar, bibliografia de referência. Propostas de exercícios em sala de aula, roteiro para atividade individual e em grupo, roteiro de experimento estudo de campo, lição de casa, textos e imagens de apoio, remissão a outros materiais e remissão a outros livros.